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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Mandalas – O que são e para que servem?

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Mandala é uma palavra sânscrita que significa círculo, sendo considerada o símbolo da totalidade, integração e harmonia entre o homem e o cosmo.  Representação geométrica de uma delimitação de espaço sagrado utilizado para meditação em que a concentração de energia é potencializada por suas cores e simbologia empregada em seus desenhos. A mandala é o símbolo de abrigo e criação do universo, o reencontro com nosso Deus interior através do renascimento da centelha divina existente em cada um de nós que ocorre a partir de outros níveis de contemplação.



A mandala foi e é utilizada como expressão cientifica, artística e religiosa, encontrada desde do início dos tempos e está presente em todo o cosmo. Desta forma representa a possibilidade de integração entre o divino e o humano, é um olhar mais profundo e cuidadoso que dedicamos a nós mesmos, é a descoberta da essência do nosso ser, de toda existência e potencialidade criadora existente inerente ao nosso ser.
A mandala pode ser identificada em todo início de ciclo: a célula, as sementes, os cristais, as estrelas, o Sol, a Lua, as nebulosas, as galáxias. Faz parte da arte sacra dos séculos XVI, XVII e XVIII, compõem símbolos místicos como o símbolo chinês Yin e Yang, está presente nos yantras indianos, em mandalas tibetaneas, em danças circulares e rituais de cura indígenas.



As mandalas desenhadas pelos monges budistas são ofertadas as divindades e originalmente eram criadas em giz, hoje são feitas com areia e servem como exercício de meditação e contemplação em um momento em que a religião transforma-se em arte e a arte transforma-se numa cerimônia religiosa. O processo de criação de uma mandala budista é uma forma de meditação constante, cujo objetivo é preparar os iniciados para um estudo significativo da iluminação.

As mandalas Kalachakra (Budismo tibetano) e Sri Yantra (hinduismo), são exemplos de mandalas usadas para meditação e contemplação espiritual-religiosa e são elaborados a partir de símbolos tântricos em que as divindades iradas representam emoções negativas como o rancor, a magoa, a raiva, o ódio, a ignorância e o desejo são transmutadas na consciência iluminada de um buddha em que o amor, a criatividade e intuição são estimuladas, e mente e coração se encontram em perfeito equilíbrio.
Atualmente, a mandala pode ser utilizada na decoração de ambientes e também como instrumento para o desenvolvimento pessoal e espiritual, visto que ela pode ser usada para cura emocional que reflete diretamente em nosso estado físico, reestabelecendo nossa saúde interior e exterior, sendo utilizada em diversos setores como complementação de um processo de cura, como por exemplo, em uma sessão de massagem, Reiki, psicoterápica, atendimento clínico.


Qualquer pessoa pode trabalhar com mandalas e sua confecção pode se dar individualmente, em grupo ou com o acompanhamento de um terapeuta. É importante identificar durante o processo de criação qual aspecto você deseja desenvolver e vale ressaltar que essa energização também depende da  perseverança, da persistência e da força de vontade empregadas. De acordo com Celina Fioravanti:
“Quando fazemos contato visual com uma mandala, nossa energia se altera e essa modificação é sempre muito positiva”.
São inúmeros os benefícios que a prática de criação e uso de mandalas proporciona, visto que trabalha com aspectos pessoais: físico, emocional e energético. Promove o bem estar, estimula o relaxamento e previne contra o estresse. Além de servir como canal para de descarga de emoções e conflitos internos e antigos. Os benefícios do trabalho feito com mandalas são:
  • Prevenção do estresse;
  • Aumento da capacidade de atenção e concentração
  • Elevação da capacidade de receptividade;
  • Proporciona a harmonia, a calma e a paz interior;
  • Estimulo a criatividade;
  • Preservação e organização a saúde psíquica;
  • Ampliação da consciência
  • Estimulo do desenvolvimento do Eu Superior (irradiação da centelha divina);
  • Proporciona desenvolvimento e elevação espiritual.
“A mandala possui uma eficácia dupla: conservar a ordem psíquica se ela já existe; restabelecê-la, se desapareceu. Nesse último caso, exerce uma função estimulante e criadora.”. (C.G. Jung)
O uso da mandala irá restabelecer o reequilibro energético de forma sutil ao acomodar as coisas em seu devido lugar no cosmo. No caso especifico de ambientes, ela trabalha harmonizando o aspecto energético, ativando, energizando e irradiando a energia criadora nestes locais.
“Deus é uma esfera cujo centro está em todos os lugares e cuja circunferência está em lugar nenhum...” (Provérbio Tibetano)
Sagitário



Aries


Sedução



Amor e Sabedoria

















 






Fontes Consultadas:

Para mais informações leia o  livro “Mandalas – Como usar a energia dos desenhos sagrados ”, escrito por Celina Fioravanti.
Para estudantes de psicologia indico o livro: "O simbolismo da mandala", escrito por Carl Gustav Jung.
Para questões mais práticas, uma boa leitura é o livro: "Teoria e Prática do Mandala" de Giuseppe Tucci.
As mandalas postadas neste artigo estão disponíveis no endereço eletrônico: http://www.marcelodalla.com e foram criadas pelo artista Marcelo Dallas. Acesso em 01/05/2014.


Kênia Tatiane
01 de Abr. 2014

Um comentário:

  1. Olá gostei do tema apresentado sobre as mandalas, mas estou procurando um livro que fale sobre os trabalhos da mandala na psicologia,e confesso estou tendo muitas dificuldades em encontrar...quem tem o conhecimento não passa...vc teria o nome de algum livro que fale sobre esse tema, deixo aqui a minha gratidão. Sandra

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