Lua de
Prata
Saudades,
De um
tempo que nunca existiu.
De
alguém que nunca partiu.
De um
amor que ao menos coexistiu.
Ah,
esta lembrança que mata
Que
fere, maltrata este coração.
Esta
visão perturbada
Da lua
de prata em um céu anil.
Este
calor que me queima,
Desejo que
invade a alma.
Esta
noite quente e enluarada,
Em que
me perco nas lembranças
De um
amor infantil.
Ondas
de espasmos pelo corpo,
Me
lembram das ondas de um mar febril.
Desejos
descontrolados,
Tão espumados,
calor juvenil.
Frustração infundada,
Tempestades
premeditadas.
Saudades
de algo que nunca existiu.
Furações,
desejos da alma.
Minha
pela exala perfume de amêndoas adocicadas
E tem
um gosto de cereja que parece não ter fim.
Meu
mais doce tormento.
E ter
você em pensamentos.
Mas,
teu corpo tão longe de mim.
Nesta
noite enluarada,
Confessando
a lua de prata
Imagino
seu corpo colado em mim.
Autora:
Khenya Tathiany
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