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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Lua de Prata

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Lua de Prata

Saudades,
De um tempo que nunca existiu.
De alguém que nunca partiu.
De um amor que ao menos coexistiu.

Ah, esta lembrança que mata
Que fere, maltrata este coração.
Esta visão perturbada
Da lua de prata em um céu anil.

Este calor que me queima,
Desejo que invade a alma.
Esta noite quente e enluarada,
Em que me perco nas lembranças
De um amor infantil.

Ondas de espasmos pelo corpo,
Me lembram das ondas de um mar febril.
Desejos descontrolados,
Tão espumados, calor juvenil.

Frustração infundada,
Tempestades premeditadas.
Saudades de algo que nunca existiu.

Furações, desejos da alma.
Minha pela exala perfume de amêndoas adocicadas
E tem um gosto de cereja que parece não ter fim.

Meu mais doce tormento.
E ter você em pensamentos.
Mas, teu corpo tão longe de mim.

Nesta noite enluarada,
Confessando a lua de prata
Imagino seu corpo colado em mim.

Autora: Khenya Tathiany

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